Como é uma dieta LOW FODMAP?

Se você já sofreu de síndrome do intestino irritável (IBS), provavelmente já ouviu falar da dieta baixa em FODMAP, que corta certos carboidratos por um período de tempo para reduzir ou até mesmo eliminar os sintomas. A SII é uma condição crônica e frequentemente vitalícia, e os sintomas incluem dor abdominal, inchaço e alteração do hábito intestinal. Mais de quatro milhões de pessoas no Brasil sofrem de SII e as pessoas visitam seu médico de três a dez vezes para obter ajuda. Há uma tendência de prescrever medicamentos primeiro para ajudar a controlar os sintomas, e os médicos de família gastam 14% de seu orçamento com isso. Mas e o papel da dieta no tratamento? A pesquisa mostra que até 86% das pessoas que seguem uma dieta baixa em FODMAP percebem uma melhora significativa nos sintomas.

 

O que são FODMAPs?

A sigla significa oligossacarídeos fermentáveis, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis, que são mais comumente conhecidos como carboidratos. Estes podem ser divididos em cinco grupos chamados frutanos, galacto-oligossacarídeos, lactose, excesso de frutose e polióis. A dieta teve origem na Austrália e foi adaptada para o Reino Unido por pesquisadores. Em essência, os low food map são diferentes carboidratos encontrados em uma ampla variedade de alimentos, incluindo cebola, alho, cogumelos, maçãs, lentilhas, centeio e leite. Esses açúcares são mal absorvidos e passam pelo intestino delgado e entram no cólon, onde são fermentados por bactérias. O gás é então produzido, o que estica o intestino sensível, causando inchaço, gases e dor. Isso também pode fazer com que a água entre e saia do cólon, causando diarreia, constipação ou uma combinação de ambos. Pessoas com SII são mais suscetíveis aos problemas associados a isso.

 

 

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